sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Todos os presidenciáveis para 2014 são "socialistas" - a hegemonia do socialismo no campo simbólico

Todos os presidenciáveis filiados até o prazo legal, 5 de Outubro de 2013, são de partidos ditos socialistas ou socialdemocratas. Parece e é uma piada, pois todos sabemos que são todos capitalistas e alguns são anticomunistas mais ou menos confessos, mas é um fato real. Não é uma coincidência, existem outros exemplos de que os políticos brasileiros sentem cada vez mais que é mais fácil obter votos dessa forma. Trata-se de inusitada força do socialismo no campo simbólico, que não pode ser explicada por uma só variável.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Um mês ruim para o império
Setembro de 2013 talvez seja um mês mais marcante para a decadência dos EUA que Setembro de 2001. Acontece que 2001, traumático para o povo dos EUA, certamente foi agradável aos governantes, que puderam multiplicar suas guerras. Setembro de 2013 está sendo bem diferente. O povo está certamente sofrendo outra vez, como sempre, mas dessa vez o governo também está!
Primeiro, os EUA tiveram que recuar diante do veto russo à guerra na Síria. O São João del Pueblo publicou um artigo em que demonstrava a impossibilidade de vitória da OTAN contra a Rússia e como seria a Rússia a beneficiada, que emergiria como grande potência mundial vitoriosa em caso de conflito. O russos tirariam os europeus da guerra fechando torneiras de gás e depois acabariam com a centralidade econômica do dóllar e com a economia dos EUA irremediavelmente bombardeando a Arábia Saudita.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Publicamos seu livro sem custos
A Estudos Vermelhos está modificando sua política editorial. Agora não exigimos mais que o autor faça uma compra mínima de livros, nem que contribua financeiramente de maneira nenhuma.
Quer publicar? Entre em contato.
Livro A Comuna de Paris
A Estudos Vermelhos publicou A Comuna de Paris em 2011. Trata-se da última obra de Karl Marx, a obra de sua maturidade, publicada antes com o indecifrável título original de Guerra Civil em França.
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quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Novo episódio do choque entre os poderes da Constituição de 1988 - O orçamento impositivo

Em recente artigo no São João del Pueblo, Wlamir Silva explicou como as emendas parlamentares servem aos deputados de moeda política com a qual compram as bases. "Compram" é exatamente a palavra, são 10 milhões de reais por deputado, todo ano. Nesse artigo e em outros precedentes o camarada explicou suficientemente o funcionamento desse comércio.
Existe, contudo, outra parte desse mercado, igualmente nociva à República, que se dá entre os deputados federais e a presidência da República, que é a liberação dessas emendas. Ou seja, os deputados podem indicar 10 milhões em gastos públicos, mas quem libera ou não esse dinheiro, quando quiser liberar, é a presidência da República. Obviamente, o poder executivo usa esse poder para forçar os deputados a votarem de acordo com sua vontade. Sim, o deputado que oferece "serviços" para as bases, ou seja, verbas públicas materializadas em obras e serviços públicos, tem por sua vez que vender seu voto à presidência da República.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Brasil - Hora de lutar pelo socialismo !
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Soviet de Leningrado |
O fracasso do regime da Constituição de 1988, que acabou de ficar patente com as manifestações de Junho e 2013, coloca o povo brasileiro diante de um desafio jamais vencido por nenhuma outra nação! O regime de 88 fracassou, não por conta das manifestações, que só revelaram às pessoas umas às outras, que bem ao contrário da propaganda dos meios de desinformação de massas o regime é detestado. O regime fracassou porque nasceu mal feito, mal organizado, corrompido. Uma carta escrita por ladrões, para os ladrões governarem em benefício da ladroagem. Por isso mesmo, apesar do refluxo das manifestações, o regime continuará não funcionando, como nunca funcionou desde 88, continuará não resolvendo nenhum dos problemas que herdou da ditadura, nem os novos que criou ou que lhe caíram sobre a cabeça. Fracassando sem cessar, esse regime político cairá, como aliás é normal, vide a história de qualquer país, em que raras formas de poder duram mais que um século, e o record no Brasil independente são 49 anos.
terça-feira, 9 de julho de 2013
Sobre a nova fase da Primavera Árabe - A necessidade de uma nova democracia
Os últimos acontecimentos no Egito e na Líbia, assim como a situação na Síria e no Iraque, e a recente revolta do povo turco, que não é árabe mas acabou envolvido, são sinais claros de que os árabes precisam desenvolver um novo desenho de democracia. As revoluções têm fases, algumas mais curtas, outras mais longas, têm vais e vens, pois são momentos em que todas as forças políticas entram na arena de combate, disputando um poder que não está com ninguém.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Balanço dos movimentos de massas que aconteceram no Brasil em Junho de 2013
Já é claro que as manifestações refluíram. Ainda não terminaram e talvez não terminem tão cedo, mas estão menores e divididas, resultado da falta de projetos que unifiquem o movimento e de todo o trabalho das forças conservadoras para esvaziar as manifestações, assim como do próprio desenvolvimento do movimento, quando alguns setores resolvem tomar medidas específicas para pautas específicas. Já é possível iniciar um balanço geral sobre o que aconteceu. As manifestações deixaram nítida a desmoralização do regime de 1988, e sabemos que esse tipo de crise não costuma ter volta, mas vamos ao poucos.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Dilma anuncia plebiscito para autorizar reforma política
As manifestações acabam de atingir uma conquista que não se podia imaginar. A presidenta anunciou a disposição de convocar um plebiscito em que a população possa autorizar a convocação de uma constituinte limitada para realizar uma reforma política que altere a Constituição.
Não precisamos ter nenhuma dúvida de que venha o que vier dessa constituinte de políticos, não será o poder popular, ainda, mas será mais um passo necessário até lá. O povo não se disporá a uma Revolução enquanto não experimentar os caminhos "fáceis". Aliás, seja o que vier dessa reforma, não poderá nos excluir e isolar mais do que atualmente, nem poderá ser pior para os eleitores. Nossas leis eleitorais atuais são as piores que se pode imaginar na situação dada. Os eleitores nem entendem em quem estão votando.
O momento é de levantar pautas, defender nossas propostas mais ousadas. Com ou sem essa reforma política, o regime de 88 está condenado, vai durar somente mais dez ou quinze anos. Se essa reforma for avançada, pode aumentar a longevidade do regime, se for uma contrarreforma apressará sua derrocada!
Nunca como agora foi maior a necessidade de que as forças socialistas se fortaleçam a cresçam.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
É a TV que está disputando a direção das manifestações - Vamos pedir AMPLA REFORMA POLÍTICA JÁ

As coisas estão se desenvolvendo muito rápido! Quem está realmente disputando a direção das manifestações às organização estudantis que organizam o Movimento pelo Passe Livre em cada cidade não são partidos nem de direita nem de esquerda, não são os fascistas, nem os governos, é a grande imprensa. Chegou a hora de criar uma bandeira com potencial maior, e que tome das grandes TVs a iniciativa - Ampla Reforma Política Já!
Os prefeitos e governadores abaixaram as taxas de ônibus, coisa antes nunca conquistada, mas o povo está achando pouco! Então as manifestações, como que por mágica, revelaram suas essências, que não são só por centavos, mas ao mesmo tempo, oficialmente não podem se desligar das passagens. As manifestações levantam todas as bandeiras. Elas querem mudar tudo! E por isso mesmo, para todos os efeitos, o mundo todo está vendo, não há mais uma bandeira.
As TVs, ainda maior arma da direita, seu verdadeiro grande partido, estão tentando dirigir a opinião pública, como sempre fizeram. É por isso que estão pregando o dia inteiro contra a participação dos partidos de esquerda ao governo, porque sabem que revolucionários não vão lhes obedecer e vão apontar outro caminho. Estão estimulando, o dia todo, as expulsão dos "partidos políticos", ou seja, dos comunistas, porque os partidos políticos mesmo, que governam o país e são as quadrilhas que geraram esse sentimento no povo, estão escondidos atrás do apartidarismo e esperando as TVs e a polícia fazerem o trabalho sujo.
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Sobre vários aspectos das manifestações de massas que se espalharam pelo Brasil
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Manifestação em São João del-Rei, interior de Minas Gerais |
1 – As manifestações começaram pequenas ou de tamanho
normal, como todo ano, contra os aumentos das passagens de ônibus. O que as fez
explodir como manifestações gigantescas e se espalharem pelo país todo foi a
repressão policial. Não é caso único,
nem no mundo, nem na história do Brasil. Temos o caso atual da Turquia, e o
caso histórico brasileiro da Revolta do Vintém como exemplos similares.
Obviamente, uma revolta contra a repressão policial é uma revolta contra os
governantes que mandam nas tropas, e quando é contra diversos governantes, de
variados partidos políticas, a revolta começa a ser contra o regime político.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Novo endereço da Estudos vermelhos!
Mudamos nosso sebo para a Rua Dario Bassi, 89, Fábricas. É a mesma rua da ASAP, Associação dos Aposentados e Pensionistas. Por enquanto só estamos abrindo das 14 às 19 horas.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Alemanha e União Européia, Brasil e Mercosul
Há dias atrás, a imprensa "brasileira" (estrangeira instalada no Brasil) fez sua costumeira sabotagem dos interesses nacionais, tentando jogar os brasileiros contra a Bolívia. Essa imprensa é de fato parte das máquinas de guerra e de contra-inteligência das potências do norte, e seu "trabalho" é manter a América Latina dividida e submissa. Um dos principais patrões dessa imprensa de ocupação é a Alemanha, maior economia da União Européia. Comparemos então, com base nos resultados, a atuação da Alemanha para consolidar a União Europeia e do Brasil para consolidar o Mercosul.
terça-feira, 16 de abril de 2013
A Revolução Bolivariana está correndo sérios riscos
Em artigo publicado semanas antes da morte de Hugo Chávez, a Estudos Vermelhos explicou que em caso de eleições diretas para presidência da Venezuela sem Chávez, a Revolução estaria correndo riscos enormes. Vamos aos fatos.
Apesar dos grandes sucessos da Revolução Bolivariana, os meios de comunicação de massas e o capital ainda estão nas mãos dos capitalistas, as mesmas elites reacionárias que mandavam antes de Chávez. Essa classe não desistirá de retomar o poder, mesmo porque controla quase o mundo inteiro. O proletariado venezuelano, por sua vez, não é dos mais fortes, precisa desesperadamente do apoio dos militares chavistas, vanguarda da Revolução Bolivariana desde o início.
O fato de Hugo Chávez ter indicado seu sucessor e as eleições se realizarem um mês depois de sua morte foi o que impediu que a direita vencesse e acabasse com a Revolução Bolivariana da forma mais fácil possível. Não se pense que seria sem sangue, não, a direita, se retomar o poder na Venezuela, ou massacrará os inimigos na hora ou os massacrará depois, um a um, em uma guerra suja.
Os capitalistas, orquestrados no mundo todo pelo comando unificado das "redes de notícias", simularam que tinha desistido, que a vitória já era de Maduro mas, conforme salientou o São João del Pueblo, a direita não desistiria de seu próprio jogo, com suas próprias regras. Não desistiu! Obteve 49% dos votos, um percentual que em qualquer situação normal seria o de um primeiro lugar com dez pontos de frente, mas durante um revolução não é mais que um segundo lugar.
sexta-feira, 22 de março de 2013
TVs "brasileiras" fazem coro à preparação da guerra na Ásia
As TVs e toda a grande imprensa instalada no Brasil estão reproduzindo, como sempre, o que lhes mandam as agências de notícias dos EUA e da Europa, incluindo a propaganda de guerra. Antes de uma guerra prepara-se o povo emocionalmente, exatamente como se tem feito contra a Síria, o Irã e a Coréia.
No primeiro caso acontece uma guerra civil há dois anos, armada e financiada pelos países europeus e os EUA, com "rebeldes" recrutados em diversos países árabes. O objetivo desses "rebeldes" é instalar governos religiosos, aplicar a sharia, colocar as mulheres dentro de burcas, fuzilar os comunistas, socialistas e socialdemocratas, arrastas a Síria de volta ao século XIX. Os europeus, sobretudo, animados por sua vitória militar sobre a Líbia, estão animados para a guerra e tentam plantar todo dia um escândalo que leve a opinião pública a pedir a guerra. Lembra o golpe de Bismark, mas aplicado sobre o próprio povo.
As TVs e grandes jornais e revistas retratam a guerra civil como uma rebelião contra uma ditadura. Essa "ditadura" é que permite o mínimo de liberdade para as mulheres e todos os que por quaisquer motivo não pretendem aceitar o governo dos fanáticos religiosos. Em outras palavras, é uma ditadura, sim, contra os fanáticos religiosos que de outra forma se imporiam pela força. Não existe regime político que não seja, contra alguém, uma ditadura. Aliás, das ditaduras árabes a Síria é uma das mais brandas.
O Irã, no mundo islâmico, é o país onde moram mais judeus. É uma República, a potência industrial e militar do Islã. O regime político iraniano tem características religiosas, pois existe um conselho de Aiatolás, que soma poderes judiciários e legislativos, porém também existe um presidente eleito diretamente e uma câmara de deputados eleita igualmente por padrões capitalistas ocidentais. As mulheres são obrigadas a se cobrirem, mas podem estudar e trabalhar.
segunda-feira, 18 de março de 2013
Estudos Vermelhos com livraria aberta
A editora Estudos Vermelhos está abrindo uma pequena livraria na rodoviária de São João del Rei, Minas Gerais. O objetivo é que seja também um espaço de convivência, onde as pessoas possam tomar um café, jogar um xadrez, e conversar. Todas as forças políticas socialistas estão convidadas a levarem seus materiais de divulgação, seus livros, suas agendas, jornais, camisas e bandeiras.
segunda-feira, 11 de março de 2013
Corte dos impostos federais sobre cesta básica deve ser apoiado
Como resposta à crise que se agravou, a presidenta enfim cumpriu sua promessa de campanha, cortou os impostos federais sobre a cesta básica e mais uma lista de produtos que considerou de primeira necessidade, como sabão e outros produtos de limpeza. O PT precisou de dez anos para fazer isso! Talvez seja a melhor medida tomada até agora pela presidenta, que a anunciou no dia das mulheres. A mídia capitalista fez a maioria de seu coro de "comentaristas" dizer que a medida terá impacto pequeno, esperando que a crise camufle o efeito que a medida teria se não tivesse sido adiada.
Claro que ao apoiarmos essa medida não esquecemos nenhum dos erros desse governo, defeitos na verdade oriundos do regime político, no qual o PT não tocou, talvez se autoenganando com economicismo, que nesse caso é esperar que leves redistribuições de renda gerem espontaneamente melhorias no sistema político. Que ilusão besta! Modifica-se um regime político, desculpem-nos a redundância, aqui necessária, somente no campo político, único espaço onde se pode modificar a organização do poder de um país, pois é de onde nascem as Constituições e outras leis. Ou seja, se tiverem agradarem o povo de um tanto que possam escrever uma nova Constituição, então, sim, terão modificado alguma coisa.
A medida em si tem que ser defendida porque é simplesmente absurdo que existam impostos sobre os itens que receberam isenção assim como muitos outros. Não se trata de nenhuma medida revolucionária, tanto que é realidade nos EUA e em diversos países capitalistas. É só bom senso. Terá efeito imediato, reduzindo o preço de alguns produtos mais do que eles subiram em um ano. Terá efeito inclusive de abrandar a crise econômica que se agravou sobre o Brasil.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Problemas reais do socialismo: A democracia socialista
Em primeiro lugar é necessário lembrarmos que existe uma
grande divisão oculta entre os comunistas (trata-se aqui de um debate entre
comunistas, portanto já partimos da premissa de que só os comunistas são
realmente socialistas), oculta no sentido de que não gerou correntes, não gerou
rachas, nem linhas, mas existe no seio de cada partido comunista, de cada
agrupamento comunista, como mais um dos muitos reflexos da luta de classes no
seio mesmo dos partidos mais revolucionários e proletários. Essa divisão se dá
entre simpatizantes da mais avançada democracia, a democracia de estilo
soviética, ou comunard, e simpatizantes de regimes autoritários sob comando
comunista.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Israel movimenta tropas em direção à Sìria
Há meses atrás denunciamos que a Turquia fazia declarações que indicavam guerra contra a Síria e previmos que Israel poderia se aproveitar para entrar na guerra, estendendo-a contra o Irã. Parece, no entanto, que os israelenses não estão com paciência de esperar a Turquia. Estão anunciando que podem atacar a Síria para evitar que armas químicas e biológicas caiam em mãos de grupos que eles consideram terroristas, e já estão movimentando tropas, dias depois da chegada à Turquia de mísseis capazes de defender esse país da aviação síria.
Financiando grupos fundamentalistas islâmicos, os inimigos da Síria criaram uma guerra civil árabe, pois os guerrilheiros e terroristas são oriundos de diversos países árabes e não só da Síria, que já dura quase dois anos. Ao mesmo tempo fizeram uma campanha internacional contra o governo sírio, o regime laico da família Asad. A preparação da uma intervenção estrangeira é clara, e Damasco fica muito perto de Israel.
A inatividade por parte de iranianos, russos e chineses, que se limitam a defender, não sem vacilações, a Síria no terreno diplomático e fornecendo armas, encoraja a nova cruzada, dessa vez talvez feita por judeus. Um ultimato conjunto de Rússia e China bastaria para impedir uma guerra de Israel e Turquia contra a Síria. Mas os dois gigantes da Ásia, outrora de pé, embora sejam o alvo final, os verdadeiro perdedores no caso da queda da Síria em mãos de Israel, parecem vacilar, hesitar, tremer.
Porém, as explicações sobre a inatividade dos gigantes se ligam a questões internas de ambos, que caíram em mãos de governantes capitalistas, portanto corrompidos e manipuláveis. A luta pela liberdade da Ásia se confunde com a luta pelo socialismo.
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