
A direita
brasileira, ou seja, a grande mídia, os grandes capitais, e seu exército de
políticos embolsados, que bem merecem o nome pouco honroso de Partido
Português, aquele mesmo que desde 1820 vive de intrigas com a finalidade de
recolonizar o Brasil, não conseguiu disfarçar sua posição sobre a reforma
política – é contra! O partido recolonizador é contra toda e qualquer reforma
política. Existem basicamente duas propostas de reforma política eleitoral com
apoio de grandes bancadas do Congresso e de candidatos fortes, e que portanto
estão na mesa com chances reais de serem implementadas, e uma provável terceira
proposta mista. Nenhuma delas colocaria em nenhum risco o poder do capital, e
as propostas de direita ainda fortaleceriam o poder financeiro nas eleições e
algumas excluiriam os comunistas descaradamente. Mesmo assim, os porta vozes de
Washington latem sem parar contra qualquer proposta de reforma, por mais
cosmética ou atrasada que seja, como os fictícios conselhos populares que só
existem na propaganda petista e na antipetista. Entre a esquerda legítima, fora
do governo, uma maioria não se importa com eleições, por infantilidade
esquerdista, e há entre os que se importam uma maioria que desdenha das
reformas propostas, considerando-as puro show e somente eleitorais, e outros
são abertamente contra, posto que seriam uma contra-reforma, e agora mais ainda
se posicionam contra, uma vez que os petistas adotaram essa bandeira. Eu porém,
conforme está claro no título, tenho uma opinião diferente, e acho que qualquer
reforma eleitoral que vier será positiva para a nação e sobretudo para as
forças comunistas.