terça-feira, 26 de agosto de 2014

Pela reforma política eleitoral que vier

A direita brasileira, ou seja, a grande mídia, os grandes capitais, e seu exército de políticos embolsados, que bem merecem o nome pouco honroso de Partido Português, aquele mesmo que desde 1820 vive de intrigas com a finalidade de recolonizar o Brasil, não conseguiu disfarçar sua posição sobre a reforma política – é contra! O partido recolonizador é contra toda e qualquer reforma política. Existem basicamente duas propostas de reforma política eleitoral com apoio de grandes bancadas do Congresso e de candidatos fortes, e que portanto estão na mesa com chances reais de serem implementadas, e uma provável terceira proposta mista. Nenhuma delas colocaria em nenhum risco o poder do capital, e as propostas de direita ainda fortaleceriam o poder financeiro nas eleições e algumas excluiriam os comunistas descaradamente. Mesmo assim, os porta vozes de Washington latem sem parar contra qualquer proposta de reforma, por mais cosmética ou atrasada que seja, como os fictícios conselhos populares que só existem na propaganda petista e na antipetista. Entre a esquerda legítima, fora do governo, uma maioria não se importa com eleições, por infantilidade esquerdista, e há entre os que se importam uma maioria que desdenha das reformas propostas, considerando-as puro show e somente eleitorais, e outros são abertamente contra, posto que seriam uma contra-reforma, e agora mais ainda se posicionam contra, uma vez que os petistas adotaram essa bandeira. Eu porém, conforme está claro no título, tenho uma opinião diferente, e acho que qualquer reforma eleitoral que vier será positiva para a nação e sobretudo para as forças comunistas.