segunda-feira, 30 de junho de 2014

A Copa sem enfeites nas ruas


Chegamos à metade da Copa de 2014, e as ruas ainda não estão enfeitadas como sempre eram, Copa após Copa. Semanas, até meses antes das Copas, os brasileiros dedicavam-se a enfeitar suas casas, suas ruas, com bandeirinhas, até com pinturas enormes em muros e asfaltos. Embora a empolgação da população esteja crescendo jogo após jogo, o record de Copa mais desanimada entre os brasileiros já é dessa de 2014. As comemorações têm sido igualmente pífias, não só em comparação com as Copas passadas, mas até mesmo em comparação com campeonatos nacionais e estaduais. Quando o Brasil fazia um gol, nas Copas passadas, o país todo berrava, os foguetes pipocavam como se fosse passagem de ano. No quarto jogo dessa Copa, mesmo com a decisão no último chute da cobrança de penalts, não se chegou ao barulho de outrora. Outra novidade é o transito durante os jogos, que não existia. O país todo parava, ficava em silêncio, com os olhos grudados das TVs, mas agora não é assim. Esse ano ainda não se pode fazer a famosa reportagem em que um repórter grava no centro de uma avenida onde o trânsito é pesado 24 horas por dia. Talvez se possa fazer essa reportagem no quinto jogo da seleção, pois como já se disse, a empolgação cresce jogo a jogo.