sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Israel bombardeou o Sudão



Quando a imprensa imperial noticiou que Israel dissolveu seu parlamento e convocou eleições para o início de 2013, muita gente no mundo todo pensou, agora os sionistas do governo estão a vontade para fazerem a guerra. Porém, enquanto todos esperavam um ataque para o leste, Israel enviou seus bombardeios estadunidenses para o sul, ampliando em direção à África o conflito.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Já temos 146 blogs de esquerda em nossa coluna lateral

O leitor socialista que quiser de uma vez só observar o panorama das notícias dos blogs e páginas, das direções e das bases, pode visitar o Estudos Vermelhos, e se quiser detalhes, acessar a notícia diretamente na fonte.

Alguns blogs e páginas não aparecem com data e título da última publicação, e ficam no final da lista. Alguns são muito bons. Isso se deve às configurações dessas páginas e blogs, que não têm ou não permitem o recurso feed, com base no qual funciona nossa coluna lateral. Trata-se as vezes de uma limitação técnica, as vezes de uma decisão política.

Quem souber de outros blogs e páginas que devem entrar na lista, por favor envie o endereço. Nosso objetivo é ter todas as páginas de esquerda, socialistas, anarquistas, comunistas, de todas as tendências, em nossa coluna, que assim é uma tribuna de debates nacional do mais alto nível, pois blogs e sites postam artigos, não meros comentários.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Por onde começar? (1901) Lênin

No último ano, a pergunta “Que fazer?” se impôs com força particular aos social-democratas russos. Não se trata de escolher um caminho (como foi o caso nos fins dos anos oitenta e início dos anos noventa do século XIX), mas de saber quais passos práticos devemos dar sobre uma rota já traçada, e precisamente de que modo. Se trata do método e do plano de atividade prática. E precisamos reconhecer que os problemas do caráter e dos métodos da luta, fundamental para um partido prático, não estão completamente resolvidos entre nós e continuam a suscitar sérios dissensos, que revelam uma instabilidade e incerteza ideológica deploráveis. De um lado, está ainda bem viva a tendência “economicista”, que inferioriza e restringe o trabalho de organização e agitação política. De outro lado, continua de cabeça firmemente erguida a tendência do ecletismo sem princípios, que muda ao sabor de qualquer brisa e não sabe distinguir entre os interesses imediatos das tarefas essenciais e das exigências permanentes do movimento no seu conjunto. 

sábado, 13 de outubro de 2012

Turquia anuncia que atacará Síria - Vai começar uma grande guerra na Ásia


O governo turco, que já está trocando tiros com os sírios, anunciou que atacará a Síria caso seu território volte a ser violado. Para quem conhece o referido território isso significa a guerra. Em grande parte da fronteira entre Turquia, Síria e Iraque vive o povo curdo, lutando pela independência nacional. Com a guerra no Iraque os curdos se armaram e o enfraquecimento do governo sírio levou Damasco a passar de inimigo a aliado dos curdos. Agora, só a Turquia é um inimigo decidido dos curdos. Os curdos, portanto, estão enfrentando os turcos com ações de guerrilha, e como a Turquia tem apoiado os rebeldes sírios, a Síria apoia os rebeldes curdos. Em outras palavras, a fronteira turca já era! Da grande guerra que está prestes a estourar na Ásia deve surgir um Curdistão, a não ser que os curdos sejam massacrados.

O envolvimento da Turquia obrigará o Irã e talvez a Rússia a um envolvimento maior no conflito. O Irã não terá escolha, mesmo porque Israel aproveitará a entrada da Turquia na guerra para atacar o Irã. Mas mesmo que surgisse em Israel um pouco de cautela, o Irã não poderia deixar a Síria cair sem lutar. Trata-se de um aliado que o Irã não pode perder.

Assim como o Irã não pode perder a aliança da Síria, a Rússia e a China não podem perder o Irã e a Síria, tanto pelos recursos, quanto pelas posições estratégicas, quanto pelo isolamento em que cairiam. Desse ponto de vista o envolvimento turco é temerário. Os russos sempre desejaram dominar Constantinopla, e uma guerra seria uma boa desculpa para fixar uma base militar no estreito de Darnanelos.

O ânimo com o qual os turcos e israelenses pedem a guerra faz crer que estão em grande vantagem, contando com seus aliados da OTAN. Porém, para manter as guerras em que já está envolvido os EUA precisa contratar cada dia mais mercenários, pois já não consegue recrutar o suficiente em seu país, e para atacar a Líbia, bem debaixo dos narizes das frotas da OTAN, foram necessários soldados europeus e mercenários.